O QUE É NOSSO ESPÍRITO?

 

E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Gênesis 2:7

 

A bilia revela que a criação do homem foi apartir do pó da terra

 


 

(latim pulvis, -eris)
 

s. m.

s. m.

1. Conjunto de partículas muito ténues.tênues que andam suspensas no ar ou se depositam sobre os corpos. = POEIRA

2. Estado particular de um corpo ou substância reduzida a pequeníssimas partículas (ex.: chocolate em pó; pó de talco).
3. [Figurado]   [Figurado]  Coisa sem valor.
4. Restos mortais.
5. Terra, solo.
 
terra |é|
s. f.
s. f.
1. Planeta habitado pelo homem.
2. Solo.
3. Camada superficial do solo em que nascem e crescem os vegetais.
4. Parte sólida da superfície terrestre, por oposição ao mar.
5. Terra solta; pó; poeira.
6. Povoação; localidade; pátria.
7. Prédio rústico; campo.
8. Planície; território; região.
9. Argila de que os escultores se servem para o seu trabalho.
 
 
barro
(origem controversa)

s. m.
s. m.
1. Argila.
2. Louça ordinária.
3. [Figurado]   [Figurado]  Insignificância da matéria humana.
4. [Antigo]   [Antigo]  Prédio rústico.
 
Bom para procurar-mos entender a palavra de Deus, vamos estudar minuciosamente tudo como esta escrito, pelo que diz as Sagradas Escritura o homem não foi o primeiro ser vivo a ser criado, Moisés diz sobre a existéncia de outros seres, segundo o livro de Moisés os primeiros seres vivente criados por Deus foram as ervas e as árvores , Deus diz a terra para produzir estas vidas, o que significa que pode ter Deus espalhado estas sementes na Terra, o que significa que estas vidas podem ter sido trazida por ele mesmo, o se elas foram produzida pela propria terra, então logicamente as coisas não aconteceram como em conto de fadas, pra que a terra possa produzir conforme esta escrito ao pé da letra, ou seja originar a semente para que a erva ou a árvore possa existir ai então demosntra que o planeta estava propício a gerar vida, o que hoje não acontece com frequencia, possívelmente ainda hoje a terra produz novas espécies, ou seja a vida como conhecemos hoje foi produzida a partir da terra, como tudo que estudos devemos saber o verdadeiro significado, vamos ver o significado da palavra pruduzir no dicionário:
 
produzir - Conjugar
(latim produco, -ere, fazer avançar, levar, conduzir, alongar, estender)

v. tr.
v. tr.
1. Criar, gerar, dar.
2. Proporcionar, ocasionar.
3. Causar, motivar.
4. [Figurado]   [Figurado]  Ser pátria de.
5. Fazer.
6. Compor (falando de obras de engenho).
7. Apresentar, exibir.
8. Alegar.
 
Literalmente Deus ordena que a terra crie vida vegetal, e a tera formou mo´lecula por molécula,
produzir - Conjugar
(latim produco, -ere, fazer avançar, levar, conduzir, alongar, estender)

v. tr.
v. tr.
1. Criar, gerar, dar.
2. Proporcionar, ocasionar.
3. Causar, motivar.
4. [Figurado]   [Figurado]  Ser pátria de.
5. Fazer.
6. Compor (falando de obras de engenho).
7. Apresentar, exibir.
8. Alegar.
 
 
E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
Gênesis 1:11
 
 

Célula vegetal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

A célula vegetal é semelhante a célula animal mas contém algumas peculiaridades como a parede celular , vacúolos e os cloroplastos.[1] Está dividida em: componentes protoplasmáticos que são um composto de organelas celulares e outras estruturas que sejam ativas no metabolismo celular. Inclui o núcleo, retículo endoplasmático, citoplasma, ribossomos, complexo de Golgi, mitocôndrias, lisossomos e plastos e componentes não protoplasmáticos são os resíduos do metabolismo celular ou substâncias de armazenamento. Inclui vacúolos, parede celular e substâncias ergástricas.

 
Esquema da estrutura de uma célula vegetal.

Vacúolo

É uma cavidade delimitada por uma membrana (tonoplasto)[2] e contém o suco celular que é composto de substâncias ergástricas e algumas em células podem conter pigmentos como as flavonas e antocianinas. Células jovens geralmente têm vários vacúolos pequenos que ao longo de seu desenvolvimento se fundem em um mega vacúolo. Eles atuam na regulação osmótica expulsando a água da célula vegetal.

 Substâncias ergástricas

São substâncias de reserva ou resíduos - produtos do metabolismo celular.

  Plasto

É originado do protoplastídeo e tem configurações diferentes, com várias finalidades:

 Tecidos vegetais

Os tecidos vegetais todos têm origem em tecido embrionário, o meristemático. Existem dois tipos:

  • Primários: são originados diretamente das células do embrião.
  • Secundários: são originados de células já diferenciadas que retornam ao estágio embrionário. Isso ocorre porque as células vegetais são capazes de se desdiferenciar, ao contrário das células animais em que há diferenciação definitiva de todos os tecidos no embrião
  • Tecidos meristemáticos

É basicamente o tecido embrionário na planta adulta que pode se dividir em novas células (atividade mitótica) e produzir outros tecidos. As células meristemáticas são geralmente de parede fina, com muito citoplasma e vacúolo pequeno. Existem diversos tipos de meristemas na planta, com diferentes origens (primário e secundário) e posições. Os tecidos originados do meristema também são classificados em primários e secundários, por se originarem de meristemas primários e secundários.

  • Tecidos primários: Protoderme (revestimento primário), procâmbio (vasculares primários), meristema fundamental (sustentação e preenchimento)
  • Tecidos secundários: câmbio (vascular secundário), felogênio (revestimento secundário)

Tipos de tecido meristemático

  • Meristemas apicais: geralmente é um primário, fica nas extremidades de caules, raízes e ramificações e é responsável pelo crescimento primário. Origina a protoderme [origina a epiderme], o procâmbio [tecidos vasculares] e o meristema fundamental (tecidos de preenchimento e sustentação).
  • Meristemas laterais: estão presentes em plantas com crescimento em espessura (secundário). Formam novos tecidos de condução e de revestimento (câmbio e felogênio).
  • Meristema intercalar: é uma parte do meristema apical que se separou do ápice durante o desenvolvimento da planta. É bastante evidente nos entre nós de monocotiledônea.

Os meristemas apicais têm uma estrutura própria, com diferentes graus de diferenciação: Estrutura dos meristemas apicais

  • Protomeristema: é formado pelas células iniciais do ápice.
  • Protoderme: dá origem a epiderme
  • Procâmbio: origina xilema e floema
  •  
  •  Tecidos parenquimáticos

O parênquima é o tecido de preenchimento adulto, origina-se do meristema fundamental e concentra a maioria das funções vegetais. É formado de células poliédricas, vivas, com grandes vacúolos e pouca diferenciação (pode retomar a atividade meristemática facilmente). Forma um tecido contínuo que pode ser encontrado em toda a planta, geralmente há muito espaço intercelular e o citoplasma das células se comunica.

Tipos de parênquima

  • Aerífero ou Aerênquima: tem espaços intercelulares muito desenvolvidos que acumulam ar e é encontrado muito comumente em plantas aquáticas. Suas células têm formas variadas, como braciformes, retangulares e etc.
  • Clorofiliano ou clorênquima: é rico em cloroplastos e é responsável pela fotossíntese. É encontrado principalmente no mesófilo foliar, em caules jovens e raízes aéreas. Suas células podem ter um vacúolo grande que empurra os cloroplastos para perto da parede optimizando a absorção de gases.
  • Aquífero: é especializado e estocagem de água, comum em plantas de ambiente seco. Suas células podem conter mucilagem (polissacarídeo hidrófilo).
  • Parênquima de reserva: acumula substâncias de reserva, rico em leucoplastos.
  • Parênquima de preenchimento: são células isodiamétricas com pequeno espaço intercelular. É encontrado principalmente no córtex do caule e da raiz.

 Tecido de revestimento (epiderme e periderme)

  Epiderme

A epiderme é o tecido de revestimento primário originado da protoderme, geralmente de camada única (unisseriado) e não possui espaços intercelulares. Em órgãos aéreos, é revestida pela cutícula, que reduz o ressecameto. Pode ser substituída por um tecido secundário a periderme.

Pode apresentar uma grande variedade de estruturas como papilas, escamas, estômatos, acúleos, espinhos e tricomas (pêlos). Acúleos são expansões pluricelulares pontiagudas da epiderme com função de defesa, são fáceis de remover e são diferentes dos espinhos que são folhas modificadas. Espinhos são modificações do caule ou da folha. Papilas são células onduladas presentes em flores (pétalas principalmente) que lhe dão um aspecto aveludado, podem produzir perfumes e néctar. Às vezes são consideradas um tipo de tricoma. Tricomas são apêndices da epiderme originados de células chamadas tricoblastos e podem ser uni ou pluricelulares e de estrutura variada. Evitam o aquecimento excessivo, evitam ou facilitam perda de água, digerem presas, protegem contra predadores e ajudam na dispersão de sementes (algodão).

Tipos de tricoma

  • Não glandulares: Tem como função fazer a capacitação de luz, para a sobrevivencia da luz.
  • Glandulares: secretam óleos, essências, enzimas, substâncias urticantes e acumulam nutrientes (suco de laranja).
  • Secretor de sal: livra-se do excesso de sal do organismo (exemplo: avicenia).
  • Pêlos radiculares: tricomas da raiz que aumentam sua superfície de absorção.
  • Coléteres: tricomas especiais que secretam mucilagem no ápice de alguns caules.
  • Hidatódios: secretam soluções aquosas de ácidos orgânicos.

Estômatos são estruturas de troca gasosa compostas de duas células-guarda em forma de rim que regulam a abertura de um orifício, o ostíolo. Normalmente, abaixo dos estômatos há uma cavidade, câmara subestomática. Geralmente são cercados de células com a mesma origem das células-guarda, células subsidiárias, que são usadas para classificá-los. As células-guarda possuem cloroplastos e tem uma parede celular mais espessada na parte do ostíolo e se abrem quando as células-guarda ficam túrgidas. São encontrados em quase todos os órgãos aéreos das plantas. As folhas também são classificadas de acordo com a posição ocupada pelos estômatos.

  • Anfistomatica:estomatos em ambas as faces.
  • Hipostomatica: somente na face inferior (abaxial).
  • Epistomatica: somente na face superior (adaxial).

Tipos de estômatos

  • Anomócito ou ranunculeáceos: não possui célula subsidiária, é cercado de vários tipos de células epidérmicas.
  • Anisocítico ou crucífero: três subsidiárias, uma é maior que as outras.
  • Paracíticos ou rubiáceos: duas células subsidiárias paralelas.
  • Diocíticos: Presença de células anexas perpendiculares.
  • Ciclocíticos: células formando um círculo ao redor das celulas guarda.
  • Tetracítico: com quatro células, duas laterais e duas polares. Comum em monocotiledôneas.

[editar] Periderme

A periderme è um tecido de revestimento secundário que substitui a epiderme em plantas com crescimento secundário muito acentuado ou em regiões danificadas. É suberificado (contém muito súber) e geralmente é composto de três camadas: felogênio, feloderme e felema. O súber é um bom isolante acústico, térmico e impermeável à água.

Partes da periderme

  • Felogênio:é um meristema lateral, secundário que se origina da epiderme ou de células parenquimáticas do córtex e floema. As células têm um formato retangular e não deixam espaços entre si.
  • Feloderme:é um tecido parenquimático produzido pelo felogênio, pode faltar em algumas plantas. Fica para dentro da planta.
  • Felema (súber ou cortiça): é formado de células semelhantes as do felogênio, mas com paredes espessadas e suberificadas e mortas quando maduras. Não há tecidos vivos acima da periderme.

Para manter os estômatos funcionando, o felogênio produz muitas células parenquimáticas alocadas com amplos espaços intercelulares na região estomática o que permite que as trocas gasosas continuem. Essa região é chamada lenticela. Lenticelas Em algumas plantas o primeiro felogênio é substituído por outro mais profundo e assim por diante até que o felogênio seja produzido pelo floema. Conforme o felogênio produz felema, as camadas mais antigas se desprendem, isso é, o ritidoma (a casca de árvore).

[editar] Tecidos de sustentação (colênquima e esclerênquima)

[editar] Colênquima

É formado de células vivas, justapostas (sem espaços) com paredes espessadas desigualmente. Serve como tecido de sustentação em órgãos jovens e em herbáceas maduras, nunca é lignificado, é encontrado nas margens de folhas ou em suas nervuras maiores e no caule, em forma de cilindro ou faixas longitudinais. Geralmente fica logo abaixo da epiderme.

Tipos de colênquima

  • Angular: as paredes formam ângulos entre si
  • Laminar ou lamelar: as paredes formam lâminas com as células anteriores e posteriores
  • Lacunar: surgem espaços entre as células
  • Anelar
  • Radial: células paralelas, alongadas e alocadas radialmente.

[editar] Esclerênquima

Pode ter origem primária ou secundária. É um tecido de sustentação, como o colênquima, entretanto, devido à parede secundária muito espessada e lignificada, o protoplasma é morto na maturidade. Confere grande resistência e dureza ao tecido, oferecendo sustentação e elasticidade.

Tipos de esclerênquima

  • Fibras: são células alongadas, com as extremidades afiladas.
  • Esclereídes: são células que podem possuir vários formatos, desde células curtas, irregulares, até células com alongadas, retangulares, ou com pontas.

Tipos de fibras

  • Libriforme: possuem pontoações diminutas, simples ou areoladas.
  • Septadas: apresentam protoplasto vivo e septos internos; encontradas no xilema e no floema.
  • Fibrotraqueídes: possuem pontoações areoladas bem evidentes na parede.
  • Gelatinosas: a parede celular é rica em celulose[4] e pobre em lignina.

Tipos de esclereídes

  • Célula pétrea: encontrado no floema e na polpa de certos frutos (pêra) , tem forma quase isodiamétrica.
  • Macrosclereídeo: células longas, encontrada na testa de muitas sementes.
  • Osteosclereídeo: células em forma de osso, encontrada na testa de sementes e em folhas.
  • Astroesclereídeo: ocorre em folhas, tem pontas, assume uma forma de estrela.
  • Tricosclereídeos: com paredes delgadas e se parecem com tricomas.

[editar] Tecidos de condução

Os tecidos vasculares são responsáveis pelo transporte de nutrientes através da planta. Existem dois tecidos vasculares:

  • Xilema: transporta água e sais minerais da raiz para todo o corpo da planta.[5]
  • Floema: transporta os produtos da fotossíntese das folhas para o todo o corpo da planta.[5]

Nas plantas jovens, em estrutura primária, eles se organizam em feixes vasculares, originados a partir do procâmbio, onde geralmente o floema fica voltado para o exterior do órgão, e o xilema, para o interior. Quando a planta aumenta em espessura, o chamado crescimento secundário, este incremento é gerado pela atividade do câmbio vascular, que vai originar o floema e o xilema secundários. Os feixes vasculares podem ser classificados de acordo com a posição do xilema e do floema.

Tipos de feixe

  • Colateral: xilema de uma lado e floema do outro.
  • Bicolateral: floema de ambos os lados do xilema.
  • Concêntrico: quando o xilema circunda totalmente o floema (perixilemático ou anfivasal) ou o floema circunda totalmente o xilema (perifloemático ou anficrival).

O primeiro elemento do xilema primário formado pelo procâmbio é o protoxilema, seguido do metaxilema. No floema primário ocorre o mesmo: o primeiro elemento do floema primário formado pelo procâmbio é o protofloema, seguido do metafloema. Geralmente os elementos do protoxilema e protofloema perdem logo a função, com o crescimento da planta. Se a planta é uma monocotiledônea, o seu sistema vascular permanece em estrutura primária por toda a sua vida, e o metaxilema e o metafloema são os elementos funcionais.

[editar] Xilema

É composto por fibras, parênquima e os elementos traqueais. O xilema secundário possui células de parênquima axial e radial.

Partes do xilema

  • Fibras: fornecem suporte e podem atuar no armazenamento de substâncias, como é o caso das fibras septadas, que são vivas.
  • Células parenquimáticas: função de reserva e condução a curta distância.
  • Elementos traqueais: são as células que fazem a condução do xilema. Possuem paredes lignificadas e espessas, e são células mortas quando maduras. Existem dois tipos de elementos traqueais: traqueídes e elementos de vaso.
  • Traqueídes: são células alongadas com paredes não perfuradas, e acumulam as funções de sustentação e condução. Se comunicam através de pontoações areoladas, presentes nas suas paredes laterais. São considerados os elementos traqueais mais antigos, encontradas em Gimnospermas e Pteridófitas.
  • Elementos de vaso: possuem pontuações areoladas nas paredes laterais e perfurações nas paredes terminais, denominada placa de perfuração. Os vários elementos de vaso se conectam através da placa, formando um vaso. Tipos de elementos de vaso: anelados; espiralados; reticulados; escalariformes e ou pontuação.

[editar] Floema

É composto por fibras ou esclereídes, parênquima e elementos crivados. O floema secundário possui células de parênquima axial e radial.

Partes do floema

  • Fibras/esclereídes: fornecem suporte. Os elementos crivados não funcionais geralmente sofrem lignificação e espessamento de suas paredes, se transformando em fibras ou esclereídes.
  • Células parenquimáticas: função de reserva e condução a curta distância.
  • Elementos crivados: são as células condutoras do floema, vivas porém anucleadas na maturidade. Dividem-se em células crivadas e elementos de tubo crivado.
    • Células crivadas: células com áreas crivadas nas paredes laterais; ocorrem em Gimnospermas e Pteridófitas.
    • Elementos de tubo crivado: possuem áreas crivadas nas parades laterais e áreas especializadas nas paredes terminais, denominadas placas crivadas. Os elementos de tubo crivado se enfileiram formando o tubo crivado; ocorrem na maioria das Angiospermas.
  • Células companheiras: suprem metabolicamente o elemento de tubo crivado, e são intimamente associadas a estes, tendo a mesma origem: a partir de uma única célula inicial procambial/cambial.
  • Células albuminosas: suprem metabolicamente as células crivadas, mas estas não têm a mesma origem.

Referências

  1. Sperelakis, Nicholas (editor); Stout, Richard G. (autor do capítulo); Griffin, Lawrence R. (autor do capítulo). Cell Physiology Sourcebook: A Molecular Approach (em inglês). 3ª ed. San Diego, California: Academic Press. Capítulo: 63:Plant Cell Physiology, 1235 p. p. 1076-1095. ISBN 0-12-656977-0
  2. Karp, Gerald. Cell and Molecular Biology: Concepts and Experiments (em inglês). 5ª ed. New Jersey: John Wiley, 2008. p. 310. ISBN 978-0-470-04217-5
 
  1. Alberts, Bruce; Johnson, Alexander; Lewis, Julian; Raff, Martin; Roberts, Keith; Walter, Peter. Biologia Molecular da Célula. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 840-841 p. ISBN 978-85-363-2066-3
  2. Belitz, H. D; Grosch, W,; Schieberle, P John M. Food Chemistry (em inglês). 4ª ed. Berlin, Heidelberg: Springer, 2009. 1070 p. p. 327. ISBN 978-3-540-69933-0
  3. a b Bolsover, Stephen R.; Hyams, Jeremy S.; Shephard, Elizabeth A.; White, Hugh A.; Wiedemann, Claudia G. Cell Biology (em inglês). Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons, 2004. 531 p. p. 15-16. ISBN 0-471-26393-1

Os seres vivos são formados de células

Tanto o ser humano e tanto uma árvore possuem células. Estas células (animais e vegetais) são um pouco diferentes uma da outra e nem todas as células que compõem o corpo de um ser vivo são iguais, concluindo assim que todos os seres vivos são constituídos de células.

            A descoberta das células

Quase todas as células são microscópicas, isto é, são tão pequenas que não podem ser vistas sem um aparelho de aumento. Por isso, para observar as células utiliza-se o microscópio.

Com a invenção e o aperfeiçoamento do microscópio, muitas descobertas importantes foram feitas; vários cientistas começaram a examinar cortes de animais e vegetais ao microscópio e, pouco a pouco, foram desvendando a estrutura das células. (Corte é a apresentação da parte interior de um corpo ou objeto).

A ideia de que os seres vivos eram formados por células só se estabeleceu definitivamente no século XIX. Dois biólogos alemães, Theodor Schwann e Mathias Schleiden, trabalhavam separadamente nessa época: Schleiden com células vegetais e Schwann com células animais. Reunindo o resultado de suas observações e de outros pesquisadores, eles chegaram à conclusão de que todos os seres vivos possuem células e que elas são a menor porção de matéria viva capaz de realizar as diversas funções que mantêm a vida em um organismo.

 

Os vírus são os únicos seres vivos, que não são formados de células, um grupo muito especial que atualmente, é considerado como integrante do mundo vivo.

            A célula possui basicamente três componentes: membrana, citoplasma e núcleo:

Membrana: envolve externamente a célula e controla as trocas de substâncias diversas entre ela e o meio que se encontra.

Citoplasma: região que contém uma solução gelatinosa em que estão imersos diferentes tipos de orgânulos que executam atividades diversas, como respiração, excreção, armazenamento de substâncias nutritivas, etc.

Núcleo: é a estrutura que comanda as atividades celulares e que regula o mecanismo de reprodução. Ele Possui em seu interior moléculas especiais chamadas ácidos nucleicos. São essas moléculas que basicamente organizam o material genético, que comanda as diversas atividades celulares e regula o mecanismo de reprodução.

Seres com uma só célula e seres com milhões de células:

Alguns seres vivos são formados por uma única célula; são os unicelulares, como é o caso de uma bactéria ou de um protozoário. Outros, como uma árvore ou um homem, têm milhões de células; são seres pluricelulares. Assim todos os seres vivos são formados de células, com exceção dos vírus.

           As células se agrupam e formam os tecidos:

As células que compõem o corpo de um ser vivo não são todas iguais; apresentam-se com diferentes formas e funções.

As células semelhantes se agrupam e desempenham um determinada função. Os diferentes grupos de células, cada qual com uma determinada função no organismo são chamados tecidos. No nosso corpo existem vários tipos de tecidos, tais como:

Tecido epitelial: As células desse tecido, presentes, por exemplo, na pele, são muito próximas umas das outras e revestem nosso corpo.

Tecido sanguíneo: O sangue é um tecido. Algumas células são responsáveis pelo transporte e distribuição de gás oxigênio pelo corpo, enquanto outras participam da defesa do organismo.

Tecido ósseo: Esse tecido é formado por células que organizam, em espaços entre elas, um material sólido e duro, denominado matriz óssea; é um dos tecidos que formam os ossos.

Tecido nervoso: As células do tecido nervoso são responsáveis pela recepção de estímulos e conduções que permitem a elas executar tais funções. 

O formato das células está relacionado com a função que elas desempenham. A forma poliédrica das células epiteliais, lembrando um paralelepípedo, bem como a grande proximidade que se verifica entre elas, permite que possam revestir o organismo com muita eficácia. A forma alongada e a estrutura das células musculares contribuem com a capacidade de contração que essas células apresentam. A forma achatada dos glóbulos vermelhos do sangue, lembrando um disco bicôncavo, facilita a saída do gás oxigênio do interior dessas células para os diversos tecidos do organismo. E as várias ramificações das células nervosas permitem recepção de estímulos e a transmissão de impulsos nervosos, muitas vezes com grande velocidade.

Além da forma e da função, outras características que diferenciam os tecidos são a distancia entre uma célula e outra e o tipo de material que preenche o espaço existente entre elas (material intercelular).

As epiteliais, por exemplo, estão muito próximas umas das outras e praticamente não há material intercelular no tecido. Com as células sanguíneas acontece o contrário: entre elas, existe uma grande quantidade de material líquido, chamado de plasma sanguíneo. Já no tecido ósseo, o material intercelular, também chamado de matriz óssea, é sólido e responsável pela dureza que os ossos apresentam.
 

Animais e vegetais: células diferentes em seres diferentes 

            As várias células de um mesmo ser vivo podem não ser exatamente iguais. A sua forma e seu tamanho, bem com o tipo de proporção do material intercelular, variam de acordo com cada tecido. Sendo assim, as células vegetais não poderiam ser também exatamente iguais às animais.

            Uma célula animal e uma célula vegetal possuem a mesma estrutura básica: membrana plasmática, citoplasma e núcleo. Entretanto, num exame detalhado ao microscópio, evidenciam-se certas diferenças nessas estruturas.

            Além da membrana plasmática, as células vegetais possuem um outro envoltório, mais externo: é a parede celular, com função protetora e de sustentação, e composta principalmente de uma substância denominada celulose. A celulose forma uma rede de fibras que confere pouca elasticidade ao contorno da célula vegetal, contribuindo com a manutenção de sua forma, geralmente poliédrica.

            No citoplasma de certas células vegetais da folha encontramos vesículas – minúsculos saquinhos – que contêm uma substância denominada clorofila. São os cloroplastos. Graças a eles, os vegetais são capazes de fazer a fotossíntese, produzindo açúcares (glicose) e outras substâncias.

Ocupando quase todo o citoplasma da maioria das células vegetais e deslocando o núcleo para a periferia celular, encontramos o vacúolo. Nessa grande estrutura são armazenadas várias outras substâncias produzidas pelas células vegetais. Entre essas substâncias estão pigmentos de várias cores (antocianinas, carotenos, zantófilas).

Os cloroplastos são estruturas observadas normalmente apenas em certas células vegetais das folhas. Esses orgânulos não aparecem, por exemplo, nas células que organizam as raízes. Esses órgãos geralmente desenvolvem-se sob o solo, não recebem luz e, portanto, não fazem fotossíntese; logo, suas células não possuem cloroplasto. Mesmo algumas células que recebem energia luminosa não são dotadas de cloroplasto. É ocaso das células que revestem o caule das plantas arbóreas adultas; essas células constituem um tecido morto, chamado súber ou cortiça.
 

 

            Matéria viva e matéria bruta

Uma pedra é formada por muitas porções invisíveis aos nossos olhos, chamadas moléculas. Cada molécula é formada por partículas chamadas átomos.

A pedra não tem vida: considera-se, então, que ela é constituída de matéria bruta.

Os seres vivos são constituídos por diversos tipos de moléculas, que se organizam formando células. Essas moléculas integram entre si, harmoniosamente. Tal interação é regulada pelo material genético existente nas células. Disso resulta a matéria viva, que constitui o organismo dos seres vivos.

Portanto, na matéria bruta não existe organização celular, ao contrário do que ocorre nos seres vivos (com exceção dos vírus).

Na maioria dos organismos pluricelulares, as células com a mesma funções agrupadas em tecidos. Os tecidos constituem os órgãos, que formam os sistemas e, finalmente, um organismo.

 
 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
Gênesis 1:11
 
Talvez quando voce lê em Gênesis , Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera,  é bem provável que voce imágine as sementes germinado da terra e num istante esta formada as plantas, e as árvosres já com seu frutos, mas a realidade nos mostra que tudo é diferente, para que a terra pudesse criar a vida vegetal, a vida deveria vir dos átomos, vimos que as plantas foram formadas por células, mas do que são formadas as células?
Célula

Introdução

    As células foram observadas pela primeira vez em 1665 (século XVII) pelo cientista inglês Robert Hooke.

Célula: Em um conceito amplo, pode ser considerada como:

    * A unidade fundamental dos seres vivos.

    * A menor estrutura biológica capaz de ter vida autônoma.

    As células existem como seres unicelulares, ou fazendo parte de seres mais complexos, os pluricelulares.

    No interior de cada célula existem estruturas encarregadas de garantir sua respiração, nutrição, movimento e, se necessário, sua divisão.

    A compreensão da estrutura e do funcionamento da célula implica no conhecimento de sua composição química.

Substâncias inorgânicas que compõem a célula são:

As substâncias orgânicas são:

Água e Sais minerais.

Açucares (carboidratos), gorduras (lipídios) proteínas e ácidos nucléicos.

 

    Percentuais:

 

Água 

Proteínas

Açucares

Ácidos nucléicos

Outras substâncias

75 a 85%

10 a 15%

1%

1%

1%

 

       Dos mais de 100 elementos químicos conhecidos apenas 24 parecem ser essenciais para manter a estrutura e função do organismo.

 

Elementos principais:

Minerais principais:

Elementos traços:

99,3% do total de átomos.

0,69% do total de átomos:

menos de 0,01%:

H,O,C,N.

Ca, P, K, Na, Cl, Mg, S.

Fe, I, Cu, Zn, Mn, Co, Cr, Se, Mo, Si,F,Sn,V

 

    A maioria dos elementos estão presentes na forma de íons ( átomos eletricamente carregados)

    A água: É a substância mais abundante dentro e fora do corpo dos seres vivos.

    A molécula da água é formada por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio.

    A disposição espacial não é linear, eles formam um ângulo de aproximadamente 105o, como mostra a figura.

Essa disposição estabelece na molécula uma zona positiva de um lado e uma zona negativa  do lado oposto (caráter misto 60% covalente 40% iônico).

Uma característica importante e o pequeno volume desta molécula.

PROPRIEDADES MACROSCÓPICAS

Densidade: a água apresenta densidades diferentes entre suas fases sólida (menos densa, flutua) e líquida. Não deixa congelar lagos e oceanos por completo.

Calor Específico: a água possui calor específico muito elevado 1 cal/goC. (Necessita de muita energia para aquecer, por outro lado custa a esfriar. Como a água é aproximadamente 3/4 de um sistema biológico, ela age como moderados térmico. (PROTEÇÃO CONTRA MUDANÇAS BRUSCAS DE TEMPERATURA).

    Calor de vaporização: a água tem calor alto de vaporização. Para passar isotermicamente de líquido a vapor, 37oC, ela exige energia de 580cal/g, isso trás vantagens porque um sistema biológico vai necessitar de muita energia para ser desidratado.

    Outra conseqüência é o uso da água para controle da temperatura corporal. Nos animais homeotermos (temperatura constante), a evaporação de pequenas quantidades de água serve para dissipar o excesso de calor corporal, através da perspiração imperceptível).

Exemplo: Cães  (ofego) Respiração ofegante, rápida, pela boca. 

    Tensão superficial: atrações intermoleculares tendem a manter coesas as moléculas de um líquido. As moléculas da camada externa são atraídas para o centro, e constituem uma espécie de membrana que impede a penetração na massa líquida.

    A tensão superficial da água é alta, e certamente concorreu para a compartimentação biológica, através de gênese da membrana.

    Viscosidade: A água deveria ter alta viscosidade por causa das pontes de hidrogênio, isto seria um fator desfavorável. Mas a viscosidade é muito baixa, acredita-se que isso deve à continua flutuação das pontes de hidrogênio, que fazem e desfazem em 10-11s. A alta viscosidade seria prejudicial as trocas hídricas dos organismos, e no caso da circulação sanguínea, um obstáculo a hemodinâmica.

 

Moléculas que apresentam essa característica são denominadas moléculas "polares". Moléculas que não apresentam essa polaridade são denominadas "apolares". Ex. lipídios.

Anfipáticas: É uma molécula que tem em um lado carga elétrica ou polaridade e do outro lado ela é apolar.

A polaridade da molécula de água cria a tendência de união com outras moléculas, formando pontes de hidrogênio entre elas.

    A forte atração entre as moléculas de água é denominada "coesão"

    As moléculas de água tendem a se unir a outras moléculas polares. Essa atração entre as moléculas de água e outra substâncias polares é denominada "adesão".

    A água é considerada o solvente universal. Essa propriedade está relacionada com a polaridade da molécula e seu grande poder de adesão. As moléculas do soluto (polar) em contato com o solvente (água), envolve o soluto, separando-se.

    A propriedade solvente da água é importantíssima, pois todos os reagentes químicos contidos dentro da célula estão dissolvidos em água, e todas as reações química celulares ocorrem em um meio líquido.

    As substâncias que se dissolvem na água são denominadas "hidrofílicas" (polares) e as que não se dissolvem são denominadas "hidrofóbicas" (apolares).

    Fosfolipídios: São lipídios unidos a um grupo fosfato.

    A membrana plasmática e todas as membranas celulares são formadas basicamente por duas camadas de fosfolipídios, com proteínas imersas nessas camadas (lipoprotéicas).

    As moléculas dos fosfolipídios tem comportamento particular em relação a água. Uma parte da molécula possui afinidade com a água e outra parte não a possui. Diz-se que as moléculas são formadas por uma cabeça "hidrofílica" e uma cauda "hidrofóbica". Devido a essa propriedade, quando essas moléculas estão completamente envolvidas por água, dispõe-se naturalmente em duas camadas, de modo a ficarem com a parte "hidrofílica" da molécula para fora, em contato com a água, e a parte "hidrofóbica" para dentro. (ESTE FATO EXPLICA A DISPOSIÇÃO DOS FOSFOLIPÍDIOS). A formação de membranas com duas camadas de lipídios assim dispostas é, portanto, um processo natural. Além disso, essa camada de lipídios tendem a se unir em suas extremidades, formando compartimentos fechados. Quando por qualquer motivo, essas membranas são separadas, elas tendem a se unir novamente. Isso explica o grande poder de regeneração das membranas celulares.

 

    Essa camada dupla de lipídios apresenta outra característica que a torna ideal para membranas celulares: ela é fluida, permitindo movimentação de moléculas no plano da membrana.

 

 fonte https://paginas.ucpel.tche.br/~mflessa/bi5.html
 
vemos então que para criar a vida, primeiro a terra teria que produzir células
 
 
 
 

E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.

E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.

E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra.
Gênesis 1:20-22

 

Aqui vemos que as águas também produziram vida, e vida animal, vida com alma, da mesma forma que a terra, é natural que os processos devem ter sido os mesmos, primeiro  as águas geraram as células e as vidas foram surgindo.

 
 

E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi.
Gênesis 1:24  

 

Percebemos por esta palavra que a terra também criou vida animal, toda alma vivente que Deus ordenou a terra criou,

E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
Gênesis 1:25

E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Gênesis 1:27

 E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Gênesis 2:7

 

Bem acompanhamos passo a passo a criação da vida, é claro que tudo isto é muito fantástico, e quando Deus diz que criou o homem do pó da terra, ele não esta dizendo que fez um homem de barro e depois lhe deu vida, o interessante que a palavra soprar tem em uns de seus siginificado a palavra estímulo e sustitar:

soprar - Conjugar
(latim suflo, -are)

v. tr.
1. Dirigir o sopro para.
2. Agitar com o sopro.
3. Apagar com um sopro.
4. Bafejar, expelir.
5. Avivar as chamas de. = ATEAR

6. Suscitar, estimular.

7. Provocar algo de maneira oculta.
8. Dizer de maneira indirecta ou camuflada. = INSINUAR, SUGERIR
9. Dizer algo às escondidas ou em voz baixa. = COCHICHAR, SEGREDAR
v. intr.
 
Porém querem entender os religiosos que Deus colocou um Espírito em em Adão, mas com eva não foi assim, Deus não Deus nem sopro em Eva, e assim mesmo ela se fez alma vivente, e tiveram filhos, e Deus não soprou nas nariras de seus filhos nem de seus descententes e mesmo assim eles se fizeram alma vivente e assim é ainda hoje, se tivesso-mos realmente um espírito que se separasse de nosso corpo quando morrenos, de onde teria vindo este espírito, de Deus, do Céu, este espírito seria gerado junto com o corpo, os dois passariam a existir separadamente mas ao mesmo instante, vamos ver como as igrejas vêem o espírito do homem.
 
 

Porém, morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então onde está ele?

Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota, e fica seco,
Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus, não acordará nem despertará de seu sono.

Jó 14:10-12

Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança.
Jó 14:14

 

 

 

As palavras "alma" e "espírito" nas Escrituras provém de palavras hebraicas e gregas, línguas em que a Palavra de Deus foi escrita. Vejamos:

Alma - No AT, vem do hebraico vpn (nephesh). Ocorre aproximadamente 755 vezes, sendo traduzida de diferentes formas, dependendo do contexto. No Novo Testamento, a palavra grega é quch (psyche) e ocorre aproximadamente 105 vezes.

Espírito - No AT, são usadas as palavras Mwr (ruach) e hmvn (neshamah). Aparece 377 vezes. No Novo Testamento, a palavra grega para espírito é pneuma (pneuma); ocorre 220 vezes.
Ambas são traduzidas de diversas formas nas Escrituras; eis alguns exemplos:
Alma - vida (Gn 9:4,5; 35:18; Sl 31:13, etc), pessoa (Gn 14:21; Dt 10:22; At 27:37, etc), cadáver (Números 9:6); apetite (Ec 6:7) coração (Ex 23:9) ser vivente (Ap 16:3) pronomes pessoais (Sl 3:2; Mt 26:38)

A palavra “alma” aparece na Bíblia aproximadamente 1600 vezes, e em nenhum caso refere-se a uma entidade fora do corpo, ou que seja “imortal”.

Espírito - vento (respiração - Gn 8:1), espírito (no sentido de alento - Jz 15:19), atitude ou estado de espírito (Rm 8:15; I Co 4:21, etc), sopro ou hálito de Deus (II Ts 2:8, etc) consciência individual (I Co 2:11, primeira parte).
Possui também outras definições: anjos e demônios (Hb 1:14; I Tm 4:1, etc) aplica-se como apelativo a Cristo (II Co 3:17) a Divina natureza de Cristo (Rm 1:4), a Terceira Pessoa da Trindade (Rm 8:9-11; I Cor. 2:8-12)
O termo "espírito", em todas as vezes que aparece nas Escrituras referindo-se ao ser humano, não expressa o conceito de que o mesmo seja uma entidade imaterial consciente capaz de sobreviver fora do corpo.
Por que existem tantos sentidos para as palavras “alma e espírito”? A línguas bíblicas não possuem um considerável número de verbetes. Como exemplo temos o hebraico, que não tem vogais, preposições, ou conjunções. É esta escassez de palavras que torna possível apenas uma assumir vários sentidos.
Como comparação, vejamos a língua portuguesa. Mesmo sendo rica em letras e verbetes, enfrenta certas dificuldades. A palavra “manga” tem mais de 1 sentido: manga de um casaco; a fruta cujo nome é manga, etc. Se a nossa língua, com seus muitos verbetes têm palavras com vários sentidos, imagine o alfabeto hebraico !

Apesar das diversas traduções, é importantíssimo sabermos que o conceito básico de "espírito" e "alma" encontramos no texto de Gênesis 2:7, onde nos é mencionado o processo utilizado por Deus na criação do homem:
“Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida (neshamah), e o homem passou a ser alma (nephesh) vivente”. Gênesis 2:7.
Deus formou ao homem de 2 elementos: pó da terra e fôlego de vida. De acordo com o original, este texto seria da seguinte forma: "Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o espírito de vida (fôlego de vida), e o homem passou a ser uma pessoa vivente".Isto significa que no conceito Bíblico:
A) Espírito é o fôlego de vida proveniente de Deus;
B) Alma é a união do corpo com o fôlego de vida, ou seja, a pessoa como um todo. Isto é apoiado pelo texto de Deuteronômio 10:22. Exemplifiquemos isto:
Digamos que você tenha uma lâmpada e não tenha e eletricidade. Terá luz? Certamente não.
Agora suponhamos que você tenha a eletricidade, mas não tenha a lâmpada. Terá luz? Também não.
Para haver a luz, terá de ter a lâmpada e a eletricidade; apenas uma delas não bastará.
O mesmo se dá com a vida. Para existir vida, temos de ter o corpo e o espírito (fôlego de Deus). Caso contrário, não temos vida; somos inconscientes. Como disse Jesus:
“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu”. João 11:11-14.
Cristo comparou a morte a um SONO, confirmando assim o que diz Salomão:
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol”. Eclesiastes 9:5-6.
Portanto:

Lâmpada + eletricidade = Luz.
Lâmpada - eletricidade = Sem luz.

Pó da Terra (corpo) + fôlego de vida (espírito) = Alma vivente.
Pó da terra - fôlego de vida = cadáver - sem vida.
A união do corpo com o fôlego de vida de Deus resultou numa alma vivente. Assim, podemos ver que o homem “é uma alma”. (cf. Deuteronômio 10:22), não “possui uma alma”.
O fôlego de vida (espírito) humano, dado por Deus, a fonte de toda a vida (Salmo 36:6; Colossenses 1:17, etc) é o mesmo de todos os animais (leia Gênesis 7:22; Eclesiastes 3:19); isto quer dizer que este alento não pode ser algo inteligente, pois se o fosse, o fôlego de vida dos animais (o espírito) teria de ser algo racional também.

Quando morre o corpo, o fôlego de vida não mais existe; torna para Deus (Eclesiastes 12:7) (reintegra-lo, talvez, no ar). Sendo que este espírito (sopro ou fôlego de vida) não é algo pensante, na morte o ser humano deixa de existir como um todo.
De acordo com as Escrituras, o único que possui a imortalidade é Deus: “a qual, em suas épocas determinadas, há de ser revelada pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!” 1 Timóteo 6:15-16.
Isto se dá porque, para o homem fosse eterno, teria de obedecer a Deus para ter livre acesso á árvore da vida, que perpetua a existência. Como o homem pecou e Deus o expulsou do éden, ele não comeu mais da árvore da vida, tornando-se assim mortal. (Leia Gênesis 3:22-24; Isaías 51:12).
Se já fôssemos imortais, não haveria necessidade de Adão ter comido da árvore da vida, e nós de a comermos no céu. (cf. Gênesis 2:16, 17; 3:23, 24 e Apocalipse 22:2). Como seríamos imortais sendo que Deus privou o homem de comer da árvore da vida? (ver Gênesis 3:22 e 24). O homem foi criado com a imortalidade; mas esta era “condicional” à obediência a Deus.
No céu, quando Jesus voltar e nos levar com ele iremos comer da árvore da vida para sermos imortais: “No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos”. Apocalipse 22:2.
“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas”. Apocalipse 22:14.
“e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”. Apocalipse 22:19.
Se já tivéssemos uma alma ou espírito imortal, não haveria necessidade disto.
Se o espírito ou alma já estivessem no céu (vivendo de um modo imaterial), porque Jesus iria vir nos buscar? Não haveria necessidade disto se já estivéssemos lá em cima.
A ressurreição é uma prova de que a pessoa ainda não está no céu na morte; se Jesus vem nos ressuscitar a pessoa para levar ao céu, é sinal de que ela ainda não está lá.
Com o auxílio de uma concordância analítica, podemos verificar que o hebraico “nephesh” e o grego “psique” não aparecem uma única vez coma idéia de imortalidade ou eternidade.
As mesmas palavras hebraicas usadas para definir espírito são usadas para referir-se ao “fôlego de vida” que Deus soprou nas narinas do homem; assim ocorre também com as palavras gregas.

O estado do homem na morte
Na Bíblia, a morte é comparada a um “sono” cerca de 53 vezes, indicando assim o estado de inconsciência dos mortos até a volta de Jesus (Salmo 6:5; 13:3; 88:10-12; 115:17; Isaías 38:18-19; Eclesiastes 9:5-6 e 10; I Tessalonicenses 4:13-16).
“A Bíblia não apóia em absoluto a doutrina popular de que os mortos permanecem conscientes até a ressurreição. Pelo contrário, enfaticamente refuta tal ensinamento (Sl 115:17; Ec 9:5). Emprega-se comumente o verbo dormir como símbolo da morte (Dt 31:16; 2 Sm 7:12; I Rs 11:43; Jó 14:12 ; Dn 12:2; Jo 11:11,12; I Co 15:51; I Ts 4:13-17; etc). A declaração de Jesus, que consolava a seus discípulos com a idéia de que eles voltariam a estar com ele na ocasião de sua segunda vinda e não na morte, ensina claramente que o “sono” não é uma comunicação consciente dos justos com o Senhor (João 14:1-3). Do mesmo modo, Paulo explicou que ao produzir-se o segundo advento, todos os justos que então estão vivos e os mortos que ressuscitarão neste momento se unirão simultaneamente com Cristo, sem que os vivos precedam os mortos (I Ts 4:16,17)” .
Se a morte fosse um começo de uma nova existência, não poderia ser chamada pelas Escrituras de nossa “inimiga” (I Coríntios 15:26); teria de ser chamada de amiga, pois estaria nos ajudando a ir para o paraíso.

Como os justos irão pára o céu. Origem da doutrina da imortalidade da alma
Não nos esqueçamos que as pessoas que foram arrebatadas ao Paraíso (Enoque, Moisés e Elias) o foram com o corpo, em vida e não por ocasião da morte (Moisés foi ressuscitado antes de ir ao céu - cf. Judas 9). Isto é uma prova indiscutível de que o ser humano, ao ir para o Céu, irá também com o corpo e não em espírito apenas.
Basta estudarmos a história e veremos que “a doutrina da imortalidade da alma não é bíblica, mas pagã. Nasceu na Grécia e propagou-se na Igreja, através de Platão, do século V em diante, graças à influência de Agostinho...” (Professor Otoniel Mota, Pastor Presbiteriano, em Meu Credo Escatológico [opúsculo], ed. 1938, p. 3.)

Questões Bíblicas para análise:
1) Se a pessoa ao morrer fosse para o céu ou para o inferno, que necessidade haveria de Jesus voltar e nos ressuscitar, se já estivéssemos no céu? (os de Cristo, na sua vinda - I Cor. 15:23). É ilógico Jesus enviar-nos do céu 'em espírito' para a sepultura para depois ter de ressuscitar. Como harmonizar a doutrina da ressurreição com a doutrina imortalista?
2) Como crer que ao morrermos vamos para o céu se em Hebreus 11:39 e 40 os heróis da fé ainda não obtiveram a concretização da promessa, pois Deus não quer que sem nós eles sejam aperfeiçoados? (Lembremos de I Cor. 15:20).
3) Como crer na doutrina da imortalidade da alma sendo que a eternidade do homem era condicional à obediência a Deus, e por desobedecer Adão foi privado da árvore da vida para que não se tornasse imortal como Deus? Nós não comemos da árvore da vida... (Gênesis 3:22-23). Porque iremos comer da árvore da vida no céu se nosso espírito é imortal? (Apocalipse 22:2).
4) Se somos imortais, porque devemos ainda “buscar a imortalidade e a incorruptibilidade”? (Romanos 2:7). Se devemos buscar, é porque não a temos.
5) Porque Jesus diz ser a morte um sono? (João 11:11-14) Porque Jesus disse, após Sua ressurreição, que durante a morte “ainda não tinha subido para o Pai?” (João 20:17).
6) Como harmonizar a doutrina da imortalidade da alma com o texto de Mateus 16:27, no qual diz que “a recompensa será dada quando Jesus voltar”? Se estivessem os mortos no céu ou no inferno, já teriam recebido a recompensa...Tal doutrina (vida após a morte) não se harmoniza com a doutrina do Juízo.
7) Jesus disse em João 11:25: “... Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; (João 11:25 grifo meu); Ele não disse: “... ainda que morra, vive...”. “Ao contrário, Ele declarou, que no futuro trará da sepultura aqueles que morreram nEle. Veja João 5:28 e 29”.


Quando receberemos a imortalidade.
Em João 5:24 o Senhor diz que ao cremos nEle, temos a imortalidade garantida. Mas isto não significa que hoje tenhamos recebido a imortalidade . Isto fica claro nos seguintes textos, onde se afirma que a receberemos quando Jesus voltar e ressuscitar os justos :“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” João 11:25. “E serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos”. Lucas 14:14. “De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”. João 6:40.

Outros versos:
“Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa, por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados”. Hebreus 11:39-40. “Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda”. 1 Coríntios 15:23. “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. 1 Ts 4:13-17.
Neste texto podemos ver a seqüência correta dos eventos antes de recebermos a imortalidade que já nos está assegurada em Cristo:
1o: Vinda de Jesus;
2o: Ressurreição dos mortos;
3o: Transformação dos vivos;
4o: Arrebatamento dos vivos juntamente com os mortos ressuscitados, indicando assim que iremos para o céu todos juntos; os mortos não vão primeiro após a morte;
5o: Encontro com o Senhor nos ares;
6o: Vida eterna ao lado de Cristo.
Em I Coríntios 15 também podemos observar esta seqüência em muitos detalhes:
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória”. 1 Coríntios 15:51-54.
1o: Volta de Jesus, anunciada pelas trombetas;
2o: Ressurreição dos mortos;
3o: Transformação dos vivos;
4o: Nos é outorgada a imortalidade, pois é neste momento que é dito que “tragada foi a morte pela vitória”.
Eis a seqüência apresentada e apoiada pelas Escrituras.

Escola Bíblica - escolabiblica@sisac.org.br

 

 

A VIDA QUE EM NÓS HABITA SEGUNDO O ESPÍRITISMO (a vida após a morte)

O fenômeno da morte

Grupo Espírita Bezerra de Menezes

O que acontece com o nosso Espírito quando morremos?
Continuamos com nossa individualidade, isto é, teremos os mesmos conhecimentos, qualidades e defeitos que tivemos em vida. A morte não nos livra das imperfeições. Seguiremos pensando da mesma forma. Nosso Espírito será atraído vibratoriamente para regiões astrais com que se afiniza moralmente. Se formos excessivamente apegados à vida material, ficaremos presos ao mundo terreno, acreditando que ainda estamos fazendo parte dele. Essa situação perdurará por certo tempo, até que ocorra naturalmente um descondicionamento psíquico. A partir desse ponto, o Espírito será conduzido às colônias espirituais, onde receberá instrução para mais tarde retornar à carne.

Todos os Espíritos podem se comunicar logo após sua morte?
Sim, pelo menos teoricamente, todos os Espíritos podem se comunicar após a morte do corpo físico. Porém, a Doutrina Espírita nos ensina que o Espírito sofre uma espécie de perturbação (que nada tem ver com desequilíbrio) que pode demorar de horas até anos, dependendo do tipo de vida que tenha tido na Terra e do gênero de sua morte. Os Espíritos que são desprendidos da matéria desde a vida terrena, tomam consciência de que estão fazendo parte da vida espírita bem cedo, porém aqueles que viveram preocupados apenas com seu lado material permanecem no estado de ignorância por longo tempo. Dado o pouco adiantamento espiritual dos habitantes do planeta, pode-se concluir que as mensagens mediúnicas creditadas a pessoas famosas que desencarnam precocemente, não merecem credibilidade.

O que acontece com os recém-nascidos que logo morrem? E por que isto acontece?
O Espírito de criança morta em tenra idade recomeça outra existência normalmente. O desencarne de recém-nascidos, freqüentemente, trata-se de prova para os pais, pois o Espírito não tem consciência do que ocorre. A maioria dessas mortes, entretanto, é por conta da imperfeição da matéria.

Se uma criança desencarna de acidente na idade de 11 anos, ela é socorrida pelos Espíritos na mesma hora?
Os desencarnes súbitos, de uma forma geral, são muito traumáticos para o Espírito. Allan Kardec diz que no processo de desencarne, todos sofrem uma espécie de "perturbação espiritual", que pode variar de algumas horas a anos, dependendo da evolução de cada um. Nos desencarnes convencionais geralmente os Espíritos permanecem sem consciência do que lhe aconteceu por um certo tempo e, se têm merecimento, são recolhidos às colônias socorristas existentes próximas da crosta terrena. Ali são devidamente atendidos. Nos casos de desencarne de crianças, suspeita-se que sejam atendidas de imediato pela Espiritualidade, em função de estarem num estado psíquico especial, próprio da infância. Não estando de posse de todas as suas faculdades, não seria lógico admitir que ficassem em estado de sofrimento por causa dos atos da vida. Claro, a responsabilidade aumenta na medida em que a maturidade avança, criando condições para o Espírito ficar em estado de sofrimento por um tempo mais longo, se for necessário. Não há uma idade definida, que marque o início da fase adulta, assim como não há um ponto definido que separe o dia da noite. Em determinado período se confundem, mas acabam se definindo a seguir. De uma maneira geral, pode-se concluir que todos os Espíritos que desencarnam em fase infantil são imediatamente atendidos pela Espiritualidade.

Porque pessoas jovens, boas, desencarnam prematuramente, enquanto há pessoas más que vivem por muitos anos?
Se olharmos as coisas dentro da ótica materialista, certamente não encontraremos resposta para esta delicada questão. Se, no entanto, partirmos do princípio que somos seres imortais e que estamos em uma escalada evolutiva em direção à perfeição, compreenderemos com facilidade que a vida terrena é apenas parte desse processo. A verdadeira vida é a espiritual e quando encarnados cumpre-se as etapas necessárias ao aprimoramento do Espírito imortal. As diferenças existentes entre as pessoas são as várias etapas em que o Espírito se encontra em termos de evolução. O viver muitos anos, portanto, é muito relativo. A vida terrena é a escola que a criatura precisa para se aprimorar e o tempo que deve demorar aqui depende de sua necessidade. Os Espíritos bons, geralmente necessitam mesmo de menos tempo.

Uma criança, quando desencarna, seu Espírito terá a mesma idade que ela tinha, quando era encarnada?
Sim, dependendo no entanto de sua maturidade espiritual. O Espírito, quando desencarna, permanece com os mesmos condicionamentos mentais que tinha na Terra, até que se conscientize de sua real situação. Permanecerá em estado de criança ou de adolescente, por um determinado tempo, dependendo de sua evolução, ou seja, de seu grau de entendimento, até que adquira plena consciência de sua condição e de suas necessidades. Isso, geralmente acontece com Espíritos que ainda estão em situação de pouca evolução espiritual. Por isso, nas colônias socorristas próximas à crosta terrestre, encontram-se Espíritos em condição de crianças e adolescentes. Deve-se saber, entretanto, que esta situação perdura apenas por um determinado período.

Quando uma pessoa morre de morte acidental, por exemplo por afogamento, e ainda é muito jovem (18 anos) como fica o seu Espírito?
Todas as pessoas, ao desencarnarem, passam por um período mais ou menos longo de perturbação espiritual, podendo durar de algumas horas a anos, dependendo de seu grau evolutivo. Quando o Espírito é muito jovem, e certamente experimenta uma vida de muita atividade, pode permanecer sem entender sua situação por um tempo, como pode ser logo socorrido pelos Espíritos amigos que trabalham nessa área. Isso vai depender do seu merecimento. Se permanecer revoltado por ter retornado cedo, criará para si um ambiente vibratório ruim, que o levará a experimentar grandes dores morais nas zonas de sofrimento.

Os Espíritos ao desencarnarem conservariam intacta suas auras externas ? Seriam ainda emanações de seu perispírito?
Aura é um termo utilizado no meio espírita, originada do esoterismo, e se refere à atmosfera fluídica criada em torno da pessoa pelas emanações energéticas do seu corpo espiritual. Allan Kardec não deu atenção a isso na Codificação, por se tratar de assunto de pouca importância para a compreensão da ciência dos fluidos. A "aura" nada mais é do que um efeito, causado pela irradiação íntima do Espírito. Não, a "aura" não é uma emanação do perispírito que, por si mesmo, nada é, a não ser uma massa fluídica estruturada pelo Espírito com sua projeção interior, para se manifestar no mundo exterior.

Quando desencarnamos, sendo levados para as colônias socorristas, teria como nossos entes queridos ficarem sabendo em qual delas nos encontramos?
Se forem entes desencarnados, isso dependerá da afinidade espiritual existente entre o nosso Espírito e os deles. Também se deverá levar em conta a condição evolutiva de cada um. Se são pessoas muito diferentes em moralidade, certamente irão para lugares distintos. Os mais atrasados podem desconhecer onde estão os mais adiantados. Os que nos precederam, dependendo de suas condições espirituais, poderão nos amparar no momento do desencarne e, evidentemente, saber para onde vamos.
Se a informação refere-se aos entes que ficaram no mundo material, eles poderão saber as condições do Espírito desencarnado, ou o lugar onde se encontra, evocando-o numa sessão prática de Espiritismo feita por grupos sérios.

O que acontece ao nosso anjo da guarda quando desencarnamos?
O anjo de guarda é um Espírito protetor de uma ordem elevada que Deus, por sua imensa bondade, coloca ao nosso lado, para nos proteger, nos aconselhar e nos sustentar nas lutas da vida. Cumprem uma missão que pode ser prazerosa para uns e penosa para outros, quando seus protegidos não os ouvem seus conselhos.
Quando desencarnamos, ele também nos ampara e freqüentemente o reconhecemos, pois, na verdade, o conhecemos antes de mergulhar na carne. Claro que tudo depende da condição evolutiva da pessoa em questão. O anjo da guarda poderá também nos guiar em outras experiências, por muitos e muitos tempos.

Todos os Espíritos sem exceção, mesmo os sofredores, podem conhecer a intimidade dos nossos pensamentos?
Para os Espíritos nada há que seja escondido. O pensamento é a forma de comunicação no plano invisível. Quando se emite um pensamento, ele impregna o ambiente e logicamente os que estão na dimensão espiritual o captam com facilidade. Quanto a conhecer na intimidade o que vai na alma de cada um, depende do estado mais ou menos lúcido do desencarnado em questão e ainda de suas condições morais. Como regra geral, pode-se afirmar que uma natureza má simpatiza com uma natureza má que lhe conhece a intimidade. Assim também é com os bons Espíritos. Os Espíritos sofredores podem estar passando por um período de perturbação (mais ou menos longo, conforme o caso) e não se encontrarem em condições de sondar a intimidade daqueles com quem tinham relações. Porém, não deixam de sofrer as influências vibratórias das coisas boas ou ruins que forem feitas por essas pessoas.

É possível, mesmo a pessoas menos esclarecidas, a comunicação com entes desencarnados a que foram intimamente ligados na Terra, e dos quais sentem muitas saudades?
Sim é possível, pois o intercâmbio entre os dois mundos é muito fácil e comum. Mas deve-se ter muito cuidado com as comunicações ditas de parentes desencarnados, pois como se sabe, embora a mediunidade seja um fator ligado à potencialidade orgânica, o uso que se faz dela depende da moral do médium. Muitas vezes não há como identificar se aquela comunicação é autêntica, principalmente se é dada por médiuns sem preparo para a tarefa. Freqüentemente ligam-se a esses, Espíritos enganadores que se comprazem em brincar com a dor alheia, ou então que querem estimular o ego do médium, emprestando a este uma importância que não tem.

FONTE SITE https://www.espirito.org.br/

 

A VIDA QUE EM NÓS HABITA, SEGUNDO A IGREJA CATÓLICA (a vida após a morte)

 

Igreja Católica aprova a comunicação com os mortos

Diz a Palavra de Deus:

Lev. 19:31 Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.

Deut. 18:10-12 Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.

Lev. 20:6. Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir após deles, Eu porei a Minha face contra aquela alma, e a extirparei do meio do seu povo."

Lev 19:26 Não comereis coisa alguma com o sangue; não usareis de encantamentos, nem de agouros.

Isa. 8:19 Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; – não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?".

A Bíblia declara que os mortos dormem até a ressurreição dos mortos que ocorrerá no dia da volta de Nosso Senhor Jesus Cristo! Assim, esses “espíritos” são anjos caídos disfarçados de seres humanos!

Para Saber mais sobre o destino dos mortos, a ressurreição dos santos e dos ímpios visite:

A Bíblia proíbe comunicação com os mortos com o fim de adivinhação. Exemplo. Consulto um morto para saber o numero da próxima Loteria, se minha amada me ama de verdade, se o negocio que vou começar vai dar certo.

 

Isto é proibido pela Bíblia. Mas a comunicação com os mortos com a finalidade de ajuda mutua, não é proibida e até é incentivada pela Igreja

 

Padre François Brune escreveu o best seller “ OS MORTOS NOS FALAM “

O Papa João Paulo II, perante mais de 20.000 pessoas na Basílica de São Pedro, em 2 de Novembro de 1983, disse :

"O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo".

Isso foi fartamente publicado nos jornais Italianos da época, mas hoje, poucas pessoas se lembram. .

Observem bem, ao final da Transmissão, quando a Repórter Ilze Scamparini faz duas perguntas ao Padre Gino Concetti, um dos Teólogos mais competentes do Vaticano:

Ilze Scamparini : "Existe Comunicação entre os Vivos e os Mortos ?"

Gino Concetti : "Eu creio que sim. Eu acredito e me baseio num fundamento teológico que é o seguinte : Todos nós formamos em Cristo, um Corpo místico, no qual Cristo é o Soberano. De Cristo emanam muitas graças, muitos dons, e se estamos todos unidos, formamos uma comunhão. E onde há comunhão, existe também comunicação."

Ilze Scamparini : "O que o Senhor pensa do Espiritismo ?"

Gino Concetti : "O Espiritismo existe. Há sinais na Bíblia, na Sagrada Escritura, no Antigo Testamento. Mas, não é do modo fácil como as pessoas acreditam. Nós não podemos chamar o Espírito de Michelangelo ou de Raphael. Mas como existem provas nas Sagradas Escrituras, não se pode negar que existe essa possibilidade de comunicação". ( Destaques Nossos ).

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1 - REPORTAGEM SOBRE O VATICANO - COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL

Ultimamente, este Vídeo tem sido muito solicitado. Se o link acima estiver congestionado, utilize a segunda opção abaixo :

2 - REPORTAGEM SOBRE O VATICANO - COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL

AUTORIDADES CATÓLICAS FALAM COM ESPÍRITOS - 1

Representantes do Vaticano admitem comunicação com os Espíritos !

O Padre Gino Concetti, fala do "Mais Além" de uma nova maneira. O Padre é irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, um dos teólogos mais competentes do Vaticano. É comentarista do «L'Osservatore Romano», o diário oficial do Vaticano.

A intervenção do padre Concetti, é muito importante, porque, aqui se vêem as novas tendências da Igreja a respeito do paranormal, sobre o qual, até agora, as autoridades eclesiásticas haviam formulado opiniões diferentes. Sustenta ele que, para a Igreja Católica, os contactos com o "Mais Além" são possíveis, e aquele que dialoga com o mundo dos defuntos não comete pecado se o faz sob inspiração da fé.

Vejamos pois, alguns extractos da entrevista, do Padre Gino Concetti ( P.G.C ) publicada no Jornal Ansa, em Itália, em Novembro de 1996 :

P.G.C. - «Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros defuntos, que vivem na dimensão ultraterrestre, enviar mensagens para nos guiar em certos momentos de nossa vida. Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, na condição de que elas sejam levadas com uma finalidade séria, religiosa, científica.»

P - Segundo a doutrina católica, como se produzem os contactos?

P.G.C - «As mensagens podem chegar-nos, não através das palavras e dos sons, quer dizer, pelos meios normais dos seres humanos, mas através de sinais diversos; por exemplo, pelos sonhos, que às vezes são premonitórios, ou através de impulsos espirituais que penetram em nosso espírito. Impulsos que se podem transformar em visões e em conceitos.»

P - Todos podem ter essas percepções?

P.G.C - «Aqueles que captam mais frequentemente esses fenómenos são as pessoas sensitivas, isto é, pessoas que têm uma sensibilidade superior em relação a esses sinais ultraterrestres. Eu refiro-me aos clarividentes e aos médiuns. Mas as pessoas normais podem ter algumas percepções extraordinárias, um sinal estranho, uma iluminação repentina. Ao contrário das pessoas sensitivas podem raramente conseguir interpretar o que se passa com elas no seu foro íntimo.»

P - Para interpretar esses fenómenos a Igreja permite-lhes recorrer aos chamados sensitivos e aos médiuns?

P.G.C - «Sim, a Igreja permite recorrer a essas pessoas particulares, mas com uma grande prudência e em certas condições. Os sensitivos aos quais se pode pedir assistência, devem ser pessoas que levam as suas experiências, mesmo aquelas com técnicas modernas, inspiradas na fé. Se essas últimas forem padres é ainda melhor. A Igreja interdita todos os contactos dos fiéis com aqueles que se comunicam com o Mais Além, praticando a idolatria, a evocação dos mortos, a necromancia, a superstição e o esoterismo; todas as práticas ocultas que incitem à negação de Deus e dos sacramentos»

P - Com que motivações um fiel pode encetar um diálogo com os trespassados ?

P.G.C - «É necessário não se aproximar muito do diálogo com os defuntos, a não ser nas situações de grande necessidade. Alguém que perdeu em circunstâncias trágicas, seu pai ou sua mãe, ou então seu filho, ou ainda seu marido e não se resigna com a ideia do seu desaparecimento, ter um contacto com a alma do caro defunto pode aliviar-lhe o espírito perturbado por esse drama. Pode-se igualmente endereçar aos defuntos se se tem necessidade de resolver um grave problema de vida. Nossos antepassados, em geral, ajudam-nos e nunca nos enviarão mensagens nem contra nós mesmos nem contra Deus.»

P - Que atitudes convém evitar durante contactos mediúnicos?

P.G.C - «Não se pode brincar com as almas dos trespassados. Não se pode evocá-las por motivos fúteis, para obter por exemplo um nº do Loto. Convém também ter um grande discernimento a respeito dos sinais do Mais Além e não muito enfatizá-los. Arriscar-se-ia a cair na mais suspeita e excessiva credulidade. Antes de mais nada não se pode abordar o fenómeno da mediunidade sem a força da fé.»

Texto retirado do Jornal: O Popular - Goiânia

Há anos radicada na Europa, a psicóloga goiana Terezinha Rey divulga a aprovação, pela Igreja Católica, da comunicação com os mortos através de médiuns ! Oficialmente a Igreja Romana nunca admitiu o contato com os mortos, como prega a Doutrina Espírita. Nem mesmo a atividade de médiuns e paranormais, até há bem pouco tempo, era levada em consideração, pelos religiosos.

Essa opinião mudou. Através do jornal L'Osservatore Romano, órgão oficial da Igreja com sede em Roma, em edição de novembro de 1996, o padre Gino Concetti concedeu uma entrevista, depois reproduzida em outros periódicos, como os italianos : Gente e La Stampa e o mexicano : El Universal, revelando os novos conceitos católicos em relação às mensagens ditadas pelos espíritos depois da morte carnal. Padre Gino Concetti, irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, considerado um dos mais competentes teólogos do Vaticano, admite ser possível dialogar com os desencarnados. Segundo ele, o catecismo moderno ensina que "Deus permite àqueles que vivem na dimensão ultraterrestre enviar mensagens para nos guiar em determinados momentos da vida.

Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal, a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, desde que elas sejam feitas com finalidades religiosas e científicas e com muita seriedade".

A medida ditada pela nova cartilha da Igreja Católica deixou eufórica Terezinha Rey, psicóloga e ex-professora goiana, que reside há mais de 40 anos na Suíça. Ela é tradutora e divulgadora do texto do padre Gino Concetti. De férias em Goiânia, faz a divulgação desse material. Terezinha diz que as novas opiniões dos católicos a respeito da Doutrina pregada por Allan Kardec é uma questão da evolução natural das coisas. "Tenho um grande respeito pela Igreja Católica e creio ser oportuna esta revisão de suas opiniões sobre o Espiritismo", afirma ela.

Terezinha considera importantes as pregações do Padre italiano porque tiram a culpa dos católicos por procurar os espíritas em busca de contatos com seus entes queridos. "Conheço padres na Europa que são médiuns", revela a professora, citando como exemplo o padre Biondi, capelão dos jornalistas de Paris. Fundadora do Instituto Pestalozzi, Terezinha Rey foi para a Suíça em 1957 para fazer um doutorado em psicologia. Lá conheceu o renomado professor Andre Rey, um dos criadores da psicologia clínica, e acabou ficando em Genebra, onde também foi aluna da professora Helene Antipoff, educadora de grande prestígio no mundo inteiro.

FONTE https://www.igrejacatolicacarismatica.org.br/

 

 

A VIDA QUE EM NÓS HABITA, SEGUNDO AS IGREJAS EVANGÉLICAS (a vida após a morte)

 

O Que a Bíblia Ensina Sobre a Morte

 

O Que a Bíblia Ensina Sobre a Morte

Nascemos, vivemos e morremos. E daí? Esta pergunta tem desafiado a humanidade através da História do Mundo. Nosso entendimento do que acontece após a morte influenciará muito a maneira pela qual vivemos. Para aqueles que procuram agradar a Deus, é importante saber o que ele revelou sobre este assunto. Só por um estudo da Bíblia podemos evitar os perigosos erros da sabedoria humana.

O que é a morte? O que acontecerá depois que eu morrer? A Bíblia responde a essas perguntas.

O que é a morte?

A morte é uma separação. Podemos entender este fato claramente, considerando como a Bíblia descreve a morte espiritual. Comecemos no livro de Gênesis, onde encontramos pela primeira vez o conceito de morte.

Quando Deus disse a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele revelou que a conseqüência da desobediência seria a morte no mesmo dia do pecado (Gênesis 2:17). Com certeza, Deus cumpriu sua promessa sobre a conseqüência do pecado, porque ele sempre fala a verdade e nunca quebra uma promessa. Por causa do pecado do casal original, Deus expulsou-os do Jardim do Éden (Gênesis 3:23-24). Mesmo tendo Adão vivido, em seu corpo físico, por 930 anos, ele e sua esposa morreram no dia de seu pecado, no sentido de que eles foram separados de Deus. A morte espiritual é a separação de Deus.

O caso de Adão e Eva nos ajuda a entender que é possível estar fisicamente vivo, enquanto morto espiritualmente (veja Efésios 2:1-6, por exemplo). A razão para esta morte espiritual esta separação de Deus é sempre a mesma. Separamo-nos de Deus pelo nosso próprio pecado (Isaías 59:1-2).

A morte física também é uma separação. Quando o corpo está separado do espírito, ele está morto (Tiago 2:26). Eclesiastes 12:7 nos diz que isto é o que acontece no fim da vida física: "O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu".

O que acontecerá após a minha morte?

É claro que o espírito voltará a Deus, mas o que ele fará com meu espírito? Mesmo que a Bíblia possa não satisfazer toda a nossa curiosidade sobre o que acontece depois da morte, ela é clara ao apresentar diversos fatos vitais:

- Deus confortará o fiel e mandará o ímpio para um lugar de tormento (Lucas 16:25).

- Deus julgará cada pessoa (Hebreus 9:27). Este julgamento será de acordo com a palavra que Deus revelou através de Seu Filho (João 12:48). Ele julgará as coisas que fizemos em corpo (2 Coríntios 5:10). Passagens como Mateus 25:31-46 e 2 Tessalonicenses 1:7-12 mostram claramente que haverá uma eterna separação (morte espiritual) entre os justos (obedientes) e os injustos (desobedientes).

Podemos concluir, então, que a morte eterna não é o fim da existência, mas uma eterna separação de Deus. É óbvio no caso do homem rico porém desobediente em Lucas 16 que uma pessoa ainda será consciente, mas que o injusto nunca pode atravessar a separação para estar na presença de Deus.

Aplicações: Respondendo às doutrinas humanas

Infelizmente, há muitas doutrinas conflitantes sobre a morte e a eternidade. Consideremos, brevemente, quatro exemplos de doutrinas humanas que contradizem o ensinamento da Bíblia.

Doutrina humana: A morte é o fim da existência

As pessoas que não acreditam na existência de Deus, obviamente, negam a idéia de vida após a morte. Outros, mesmo entre aqueles que se proclamam seguidores de Jesus, ensinam que os injustos deixarão de existir, quando morrerem. Em contraste, Jesus claramente ensinou que a existência não cessa com a morte (Mateus 22:31-32). O problema fundamental nesta doutrina humana que diz que a existência cessa com a morte, é o erro de não entender que a morte é uma separação, e não o fim da existência da pessoa (veja Tiago 2:26). As doutrinas de igrejas que negam a existência do inferno não obstante, a Bíblia mostra que o ímpio sofrerá eternamente, separado de Deus para sempre (Mateus 25:41,46).

Doutrina humana: A reencarnação

Muitas pessoas estão fascinadas pela idéia da reencarnação, incluindo-se aquelas que seguem religiões orientais, como o hinduismo, e outras que aceitaram a filosofia da "Nova Era" ou os ensinamentos do Espiritismo. A doutrina da reencarnação é que nossa alma voltará, possivelmente centenas de vezes, para viver novamente e para ser aperfeiçoada em consecutivas vidas. A Bíblia não diz nada para provar esta idéia. Em contraste, a Bíblia ensina que morreremos só uma vez. Hebreus 9:27-28 diz: "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação". Pense no significado desta afirmação. Se uma pessoa precisa morrer muitas vezes, qual é o valor do sacrifício de Jesus? Teria ele também que morrer muitas vezes? Esta passagem mostra que ele morreu uma vez para pagar o preço de nossos pecados. Note, também, que a idéia de que nossas almas são aperfeiçoadas através da reencarnação é absolutamente oposta à doutrina Bíblica de que somos salvos pela graça de Deus (Efésios 2:8-9).

Doutrina humana: O purgatório

A doutrina do purgatório foi propagada pelo catolicismo e sugere que há uma oportunidade depois da morte para sofrer por causa de certos pecados antes de entrar no céu. Esta doutrina diminui o valor do sacrifício de Cristo, que deu a seus servos o dom gratuito da salvação. Não podemos merecer nossa passagem para o céu, nem antes nem depois da morte. Quando a Bíblia fala da situação dos mortos, ela diz que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Lucas 16:25-26). A doutrina do purgatório, simplesmente, não é encontrada na Bíblia.

Doutrina humana: Comunicação com os mortos

A prática do espiritismo e de algumas outras religiões, ao tentar comunicar- se com os mortos, é absolutamente oposta ao ensinamento da Bíblia. Quando o homem rico de Lucas 16 pediu que um mensageiro dos mortos fosse enviado para ensinar sua família, Abraão disse que isso nem era permitido, nem necessário (Lucas 16:27-31). No Velho Testamento, Deus condenou, como abominações, esses esforços para consultar os mortos (Deuteronômio 18:9-12). A consulta aos mortos é ligada à idolatria e à feitiçaria, coisas que são sempre condenadas, tanto no Velho como no Novo Testamento. É, absolutamente e sempre, errado tentar consultar os mortos.

Conclusão:

O entendimento correto do ensinamento Bíblico sobre a morte tem aplicação prática em nossas vidas. Eis duas sugestões específicas sobre as aplicações que devemos fazer: Devemos resistir às doutrinas e práticas que não são baseadas na Bíblia, incluindo:

A idéia de que a existência termina com a morte. A idéia de que podemos tentar comunicar-nos com os mortos. A doutrina de que as pessoas passarão pelo purgatório antes de entrar no céu. A doutrina da reencarnação. Devemos viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia, de modo que estejamos prontos, quando encontrarmos Jesus (Mateus 24:42-44; 2 Pedro 3:10-13).

por Dennis Allan
 
 
FONTE

https://assembleiadedeusapodi.blogspot.com.br/

 

A VIDA QUE EM NÓS HABITA, SEGUNDO AS IGREJA Batista(a vida após a morte)

Gênesis nos ensina que o Eterno formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego da vida, fazendo-o Sua imagem e semelhança. Na
intimidade do paradisíaco ambiente do primeiro lar terreno, Ele mostra ao homem as duas únicas opções que lhe foram dadas: vida eterna ou morte
eterna. Nossos primeiros pais, que viviam a totalidade do bem, optaram por experimentar o mal e, assim fazendo, escolheram a morte eterna. Morreram
espiritualmente e foram separados de Deus. Morte física se dá, quando a alma é separada do corpo, morte espiritual, quando o homem é separado de Deus.
Comentando sobre a tão terrível realidade, o apóstolo Paulo fala que “por um só homem (Adão) entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte,
assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”; e: “Todos pecaram e separados estão da presença de Deus”; ainda: “O
salário do pecado é a morte, mas o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm3:23; 5:12; 6:23). Notemos a constante ênfase dada
nas expressões “vida eterna” e “morte eterna” bem como a oportunidade que nos é oferecida de fazermos a escolha certa. Está claro que temos a
eternidade pela frente. Toda a narrativa bíblica revela Deus agindo em benefício do homem caído com o fim de trazê-lo de volta à vida com o Pai. É por esse prisma que devemos ler as Escrituras: O Deus Santo, amoros e perdoador, estendendo a mão para trazer à vida eterna o filho rebelde, chafurdado na lama do pecado
e da morte eterna. Como o filho pródigo, cada ser humano deve reconhecer o estado em que se encontra, arrepender-se por não viver em comunhão
com Deus, abandonar toda lama e voltar-se para o seu Criador. O Novo Testamento nos ensina com muita clareza que o homem, ainda nesta vida, tem que escolher
entre a “vida eterna” ou a “morte eterna”. Jesus diz que “Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu filho Unigênito, para que todo aquele
que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). A eternidade do homem é a mensagem central de Jesus. Por exemplo, Ele adverte:
“Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”
(Jo 3:36). Quando revela sobre o julgamento do Último Dia, o Senhor Jesus usa expressões extremamente fortes ao afirmar: “E irão estes para o
castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” (Mt 25:46).  O Eterno nos ensina sobre a realidade da vida e nos
dá o privilégio da escolha: disse Jesus: “a vontade  de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei
no último dia” (Jo 6:40). Nessa questão não há neutros, todos temos que escolher. Escolha a vida eterna! Novembro de 2010 | Mensagem
Pr. Jonas Neves de Souza Presidente da IBPGênesis nos ensina que o Eterno formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego
da vida, fazendo-o Sua imagem e semelhança. Na intimidade do paradisíaco ambiente do primeiro lar terreno, Ele mostra ao homem as duas únicas
opções que lhe foram dadas: vida eterna ou morte eterna. Nossos primeiros pais, que viviam a totalidade do bem, optaram por experimentar o mal e,
assim fazendo, escolheram a morte eterna. Morreram espiritualmente e foram separados de Deus. Morte física se dá, quando a alma é separada do
corpo, morte espiritual, quando o homem é separado de Deus. Comentando sobre a tão terrível realidade, o apóstolo Paulo fala que “por um só homem (Adão) entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”; e: “Todos pecaram e
separados estão da presença de Deus”; ainda: “O salário do pecado é a morte, mas o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm
3:23; 5:12; 6:23). Notemos a constante ênfase dada nas expressões “vida eterna” e “morte eterna” bem como a oportunidade que nos é oferecida de
fazermos a escolha certa. Está claro que temos a eternidade pela frente.Toda a narrativa bíblica revela Deus agindo em benefício do homem caído com o fim de trazê-lo de volta à vida com o Pai. É por esse prisma que devemos ler as Escrituras: O Deus Santo, amoroso e perdoador, estendendo a mão para trazer à vida
eterna o filho rebelde, chafurdado na lama do pecado e da morte eterna. Como o filho pródigo, cada ser humano deve reconhecer o estado em que se
encontra, arrepender-se por não viver em comunhão com Deus, abandonar toda lama e voltar-se para o seu Criador. O Novo Testamento nos ensina com muita clareza que o homem, ainda nesta vida, tem que escolher entre a“vida eterna” ou a “morte eterna”. Jesus diz que “Deus amou o mundo de tal maneira, que
deu Seu filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). A eternidade do homem é a
mensagem central de Jesus. Por exemplo, Ele adverte: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho
não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”(Jo 3:36). Quando revela sobre o julgamento do Último Dia, o Senhor  Jesus usa expressões extremamente
fortes ao afirmar: “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” (Mt 25:46). O Eterno nos ensina sobre a realidade da vida e nos
dá o privilégio da escolha: disse Jesus: “a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e
nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6:40). Nessa questão não há neutros, todos temos que escolher. Escolha a vida
eterna! Novembro de 2010 | Mensagem
Pr. Jonas Neves de Souza
Presidente da IBP

 

fonte https://www.batistadopovo.org.br/

 

A VIDA QUE EM NÓS HABITA, SEGUNDO a teologia (a vida após a morte)

 

 

Vida após a morte, como se daria?

 




 
Este assunto inquieta muita gente, quero aqui colocar alguns aspectos, bíblicos, para levantar mais questionamentos do que oferecer respostas, como teólogo é óbvio que tenho minha opinião formada e alicerçada em meus conhecimentos, mas algumas coisas que são interiores o melhor é cada um de nós formar a sua própria e acredito que este assunto seja um destes casos que irá contribuir em nossa caminhada.
Com este passeio bíblico quero mostrar alguns elementos para contribuir com este questionamento que todos temos: Quando morremos o que acontece, adormecemos e ficamos esperando, vamos direto para o Céu, somos julgados e sentenciados? Por ser um teólogo, aqui está desconsiderada a hipótese da morte ser o fim.
Algumas linhas do cristianismo, baseados também em textos bíblicos, afirmam que no Céu estão somente, Deus-Pai, Jesus e o Espírito Santo. Quero aqui colocar um pouco de lenha nesta fogueira e apresentar momentos bíblicos não mencionados por estas linhas cristãs. Isso somente para fortalecer o diálogo.
Sei que alguns vão contra argumentar com outras passagens bíblicas, e não ha nada de errado em fazê-lo, pois, Jesus fez o mesmo nas tentações contra o diabo* onde o demônio se utilizou de textos bíblicos para tentá-lo e Jesus também se utiliza da mesma fonte para derrubar os argumentos, igualmente legítimos. Mateus (4, 1).  Uma das coisas que aprendi com este duelo de Jesus com o demônio foi que: não se avalia a parte pelo todo!
Tendo isto em vista levantei alguns versículos da bíblia que acredito nos nortearam nesta caminhada.
Em Gênesis (5, 24) “Henoc andou com Deus, depois desapareceu, pois Deus o arrebatou”, e também em Eclesiástico (44, 16) “Henoc agradou ao Senhor e foi arrebatado, exemplo de conversão para as gerações.”.  Elias em 2 Reis (2, 1) “Eis o que aconteceu quando o Senhor arrebatou Elias ao céu no turbilhão”, ou em Eclesiástico (48, 9) “que foste arrebatado num turbilhão de fogo, num carro puxado por cavalos de fogo”. O profeta Eliseu, súdito de Elias – Eclesiástico (48, 13 – 14) “Nada era muito difícil para ele: até morto profetizou. Em vida fez prodígios; morto ações maravilhosas.”.
Com Moisés acontece algo diferente, no relato de sua morte ele sobe no monte Nebo, contempla a terra prometida e morre: Deuteronômio (32, 48 – 52) “Neste mesmo dia, o Senhor falou a Moisés: ‘Sobe a esta montanha dos Abarim, sobre o monte Nebo, na terra de Moab, diante de Jericó, e contempla a terra de Canaã que eu dou como propriedade aos israelitas. Morrerás no monte em que tiveres subido e irás reunir-te aos teus, assim como o teu irmão Aarão, que foi reunido ao seu povo no monte Hor, pois fostes infiéis a mim no meio dos israelitas, junto às águas de Meriba-Cades, no deserto de Sin, não reconhecendo a minha santidade no meio dos israelitas. Por isso contemplaras a terra à tua frente, mas não poderás entrar nela, na terra que estou dando aos israelitas.” Neste texto, Deus diz a Moisés que ele irá “morrer” e encontrar-se-á com os seus, o que inclui Aarão, até aqui tudo bem!
Aarão também morreu e Deus disse que ele havia ido encontrar-se com o seu povo mas, eu soube que ele foi visto por alguém no Céu passeando com o mendigo Lázaro: Lucas (16, 22) “E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”.  Levado para o seio de Abraão é um termo na tradição judaica que quer dizer: “reunir aos teus” mesma fórmula de Deuteronômio (32, 50) “...irás reunir-te aos teus ...”. Todos aqui quando morreram foram “reunir-se aos teus”, assim como Moisés mas, se Moisés morreu, o que ele faz, inclusive revestido em Glória na Transfiguração? (Lucas 9, 31) O próprio Deus disse a Moisés que ele morreria, isso foi em 1.250 A.C, estaria Deus brincando com Moisés? É óbvio que não, então posso concluir que, se Moisés foi reunir-se com Aarão e o seus, e no Evangelho Moisés está no Céu, todos eles estão, junto com Henoc, Abraão, Elias, Eliseu e o mendigo Lázaro...
A diferença está no que entendemos por morte, particularmente, gosto de compará-la ao nosso nascimento, como quando saímos do ventre, é a versão de morte que melhor responde as minhas expectativas e o que preenche a minha compreensão do que é, misericórdia, justiça e o amor divino. Considerando que estamos no ventre materno e que no mundo externo existe uma sociedade rica em valores morais e éticos. Temos um pai e uma mãe que ainda não os vimos mas, eles nos dão carinho, amor, proteção e nos alimentam – até então para nós são semelhantes a Deus. Podemos considerar o nosso universo um imenso e divino útero e quando morremos, na verdade nascemos.
Quando morremos aqui, acredito que vamos incompletos e que temos muito que aprender e que temos muito a fazer, se Deus trabalha tanto, que se faz necessário o seu descanso (sétimo dia), que dirá nós, a final e novamente a exemplo do nosso nascimento, ninguém vem a este mundo pronto.
Seguir além seria especulação mas, eu anseio por este meu futuro nascimento e também a exemplo do ventre, não desejo antecipá-lo, não é por medo e sim por amor a este Deus que é Pai do meu Irmão Jesus. Assim como o fim ultimo da água de um rio é encontrar o oceano, o fim último do humano é encontrar Deus face a face. Enquanto isso não acontece, faça algo de bom para este mundo que também é seu.


Quadro: Carlos Araujo - "Transfiguração" retirado de seu Livro "Bíblia - Citações"
 
Postado por Domingos de Jesus Colonhesi às 17:18 
 
 
 

A VIDA QUE EM NÓS HABITA, SEGUNDO a teologia (a vida após a morte)

 

Lição 06 - O Ministério da Reconciliação

 

SUBSÍDIO ESCRITO PELA EQUIPE DE EDUCAÇÃO DA CPAD

 

Leitura Bíblica em Classe
2 Coríntios 5.14,15,17-21


Introdução

I. A Vida Presente e a Futura (5.1-10)

II. O Amor de Cristo Constrange e Transforma (5.11-17)

III. O Ministério da Reconciliação (5.18-21)

Conclusão

Palavra-chave: Reconciliação

I. A Vida Presente e a Futura (5.1-10)

“Pela revelação de Deus em Cristo, Paulo está certo de ‘que, se a nossa casa terrestre... se desfizer, temos de Deus um edifício’. O caráter transitório da vida na terra é expresso pela metáfora familiar de um tabernáculo que pode ser desmontado a qualquer tempo (cf. Hb 11.8-10). Quando isto acontecer, Paulo já possui, por fé, ‘uma casa não feita por mãos’, eterna, nos céus’ (cf. Cl 2.11; Hb 9.11). A linguagem de Marcos 14.58 é surpreendentemente similar: ‘Nos ouvimos-lhe dizer: Eu derribarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens’. A esta afirmação sobre Jesus, como ocorre no Evangelho de João, o evangelista acrescenta: ‘Ele falava do templo do seu corpo’ (Jo 2.21). Paulo relaciona a ressurreição de Cristo com a igreja, como o corpo de Cristo, e usa a imagem do templo para o último (6.16; 1 Co 3.16). Portanto, um ‘edifício de Deus e uma casa não feita pro mãos’ podem pertencer ao mesmo círculo de idéias”(Comentário Bíblico Beacon. Vol. 8: Romanos a 1 e 2 Coríntios. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 428,429).

“Paulo contrasta nosso corpo terreno com nosso futuro corpo de ressurreição. Ele declara claramente que nosso corpo presente nos faz gemer e quando morrermos não seremos espíritos sem corpos. Teremos novos corpos que serão para nossa vida eterna.

Paulo escreveu desse modo porque a Igreja em Corinto estava cercada pela cultura grega, e muitos crentes tinham dificuldades com o conceito de ressurreição do corpo porque os gregos não criam nisso. A maioria deles via a vida após a morte como algo que acontecia somente com a alma, com o verdadeiro ser que está preso a um corpo físico. Acreditavam que, com a morte, a alma era libertada; não existia imortalidade alguma para o corpo, e alma entrava em um estado eterno. Mas a Bíblia ensina que o corpo e alma não estão permanentemente separados.

Paulo descreve nosso corpo ressuscitado com maiores detalhes em 1 Coríntios 15.46-58. Ainda teremos personalidade e características reconhecíveis em nosso corpo ressuscitado. Mas, por meio da obra de Cristo, nosso corpo está muito melhor do que podemos imaginar. A Bíblia não nos diz tudo sobre o nosso corpo ressuscitado, mas abemos que ele será perfeito, sem deficiências, doenças ou dores (ver Fp 3.21); Ap 21.4).

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1617

II. O Amor de Cristo Constrange e Transforma (5.11-17)

• “Porque o amor de Cristo nos constrange (5.14). ‘O amor de Cristo’ é mais frequentemente compreendido como um objetivo e não como um genitivo subjetivo. É o amor que Cristo tem por nós e expressou no Calvário, e não o amor que nós sentimos por Cristo, que exerce força constrangedora na vida do cristão. ‘Constranger’ é sunechei, ‘estar controlando alguém’. Há mais coisas implicadas além da influência moral. O amor de Cristo liberou em nós um poder que não pode ser negado. Esse amor é transformador em caráter, e com muita certeza renovará o crente da mesma maneira que transformou Paulo — que antes era inimigo do Senhor — em seu servo mais dedicado.

[...] Por que o amor de Cristo nos constrange? Porque esse amor encontrou expressão em sua morte por ‘todos’ (aqui, claramente todos os crentes). Portanto, o crente, em união com Jesus, também morreu, e em união com Jesus ressuscitou para uma nova vida (Rm 6.1-14). ‘Para que’ é hina, que aqui expressa propósito mais do que resultado. O que Paulo quer dizer é que por meio da morte de Jesus e nossa união com Ele, Deus pretende trabalhar tanto em nossas vidas que nós chegamos ao lugar em que Paulo está agora — um lugar onde viveremos para Jesus e não para nós mesmos!

O que Paulo fez aqui foi lançar a base teológica na qual ele constrói seu ministério — a grande verdade que modela a maneira como se relaciona com os coríntios e os outros. Paulo não perde a coragem, mesmo quando a igreja de Corinto está dividida por disputas de imoralidade. O apóstolo continua a ministrar com confiança, porque ele está absolutamente convencido de que nada no mundo será capaz de impedir o propósito de Deus na expiação! Deus certamente, cumprirá sua vontade na vida de cada crente. O Senhor fará aquilo que planejou fazer quando deu seu Filho por nós.

Como Deus cumpriu seu objetivo? Unindo-nos a Jesus, para que compartilhemos tanto de sua morte quanto de sua ressurreição. Esta obra realizada pelo amor de Cristo exercerá força impulsionadora na vida do crente, e assim também os crentes de Corinto, certamente, crescerão à semelhança de seu Salvador.

Que verdade vital para ter em mente. Às vezes, parece que damos um passo em direção à vida cristã, somente para retroceder dois. E frequentemente aqueles que amamos parecem indiferentes, inabaláveis pelo chamado de Cristo ao pleno comprometimento. Quando desencorajados, nós podemos ter esperança. Deus certamente realizará seu objetivo em nós e neles. Por meio de seu grande amor, foi introduzido dentro de nós um poder que nós levará, como levou a Paulo, a ‘não viver mais para [nós mesmos], mas para aquele que por [nós] morreu e ressuscitou’ (5.15)” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 375,376).

III. O Ministério da Reconciliação (5.18-21)

“A morte de Jesus foi uma propiciação, no sentido de que Ele pagou o preço que o pecado exige. A morte de Jesus foi redenção, no sentido de que o preço que Ele pagou, comprou nossa liberdade. E a morte de Jesus é reconciliação, no sentido de que ela exibe a graça de Deus e constitui prova de que Deus verdadeiramente perdoa, em lugar de computar nossos pecados contra nós.

A expressão me logizomentos autois, ‘não lhes imputando seus pecados’ reflete uma verdade enfatizada em Romanos 4. Deus não imputa os pecados contra ninguém que tenha fé em Jesus (Rm 4.3; Sl 32.2). O evangelho de Cristo enfatiza o perdão, não a condenação! Deixemos que a lei e nossa consciência nos condenem e nos deixem desconfortáveis a respeito de nossa situação com Deus. Jesus deixa tudo aquilo para trás e nos convida a ir livremente a Deus, certos de que os pecados já não são problema mais em nosso relacionamento com o Senhor.

O que torna este tema tão importante, é que o ‘mistério da reconciliação’ do Novo Concerto divulgado por Paulo mantém esta mesma ênfase! Em seu relacionamento com os coríntios, ele não parece inclinado a computar seus pecados. E ele não os usa contra eles! Ao contrário, ele é positivo e otimista. Olhando além dos problemas atuais, ele diz, com total sinceridade: ‘Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de consolação e transbordante de gozo em todas as nossas tribulações’ (7.4).

Paulo está absolutamente convencido de que o amor de Cristo é a influência controladora na vida dos coríntios, e que eles chegarão à posição em que, como Paulo, viverão alegremente para o Senhor e não para si mesmos. O papel de Paulo não é culpar ou condenar, mas continuar a expressar a confiança que ele tem na obra de Cristo dentro deles — e expressando esta confiança, ajudar os coríntios a viver mais e mais em harmonia com o Senhor” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 376-377).


Extraído de:

RICHARDS, Lawrence. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p. 896.

RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 310-11

fonte https://www.teologiapentecostal.com/2010/02/licao-06-o-ministerio-da-reconciliacao.html