DEUSES DA BÍBLIA
Astharoth
E puseram as suas armas no templo de Astarote, e o seu corpo o afixaram no muro de Bete-Seã. 1 Samuel 31:10
Astaroth
No Dicionário Infernal, Astaroth é representado como um homem desnudo com asas, mãos e pés de dragão e um segundo par de asas com plumas abaixo do principal, levando uma coroa, segurando uma serpente com uma mão e cavalgando sobre um lobo ou um cachorro. Outras versões medievais indicam Astaroth como um enorme cavaleiro negro, montado em um Escorpião.
De acordo com Sebastian Michaelis é um demônio de primeira hierarquia que seduz por meio da beleza, da vaidade, filosofías racionalistas de ver o mundo e seu adversário é São Bartolomeu, que pode proteger contra ele porque venceu as tentações de Astaroth. Inspira aos matemáticos, artesãos, pintores e outros artistas liberais, pode dar invisibilidade aos homens, pode conduzir os homens a tesouros escondidos que tenham sido enterrados por feitiços de magos e contesta a qualquer pergunta feita em forma de letras e números em varias línguas.
De acordo com Francis Barrett, Astaroth é o príncipe dos acusadores e inquiridores. Segundo alguns demonologistas do século XVI, os ataques deste demônio contra os humanos são mais fortes durante mês de agosto. Seu nome parece vir do da deusa Ashtart/Astarté, que na Bíblia Vulgata Latina é traduzida como Astharthe (singular) e Astharoth (plural). Esta última forma se transformou na Biblia do Rei Jaime em Ashtaroth. A forma plural foi tomada do Hebraico antigo por aqueles que não sabiam que era um plural nem que era o nome de uma deusa, o vendo só como o nome de outro deus a parte de Deus e, por tanto, um demônio....
Baal
Baal (em hebraico בַּעַל) é uma palavra semítica que significa Senhor, Lorde, Marido ou Dono (Dom). Baal é representado em grego como Belos e em latim como Belus. Esta palavra em hebraico é cognata de outra em acádio, Bel, com o mesmo significado. A forma feminina de Baal é Baalath, o masculino plural é Baalin, e Balaoth no feminino plural. Esta palavra não tinha conotação exclusivamente religiosa, podendo ser empregada em relações pai e filhos (por exemplo) não sendo obrigatória uma separação hierárquica.
Dagon
Dagon ou Dagom é um deus fenício e cananeu.
Segundo o escritor fenício Sanconíaton, traduzido do fenício por Filo de Biblos e preservado por Eusébio de Cesareia, Urano casou-se com sua irmã Ge, e teve vários filhos: Ilus, também chamado de Cronos, Betylus, Dagon, que significa Siton (pão-trigo) e Atlas.[1] Dagon, depois que desenvolveu o pão de trigo, foi chamado de Zeus Arotrius.[1]
De acordo com a lenda bíblica, quando os filisteus capturaram a Arca da Aliança, colocaram-na no templo de Dagom, em Asdode,[2] mas no dia seguinte Dagom estava prostrado diante da arca,[3] e no outro dia ele estava prostado, com cabeça e palmas das mãos cortadas, sobrando apenas o tronco.[4] Com medo, e por causa de outras pragas, os filisteus levaram a Arca até Gate.[5]
Tomaram os filisteus a arca de Deus, e a colocaram na casa de Dagom, e a puseram junto a Dagom. 1 Samuel 5:2
Moloque,
E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR. Levítico 18:21
Moloch
Moloch ou Moloque, também conhecido como Malcã, conforme os textos bíblicos, é o nome do deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na região do Oriente Médio), sacrificavam seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira. Também é o nome de um demônio na tradição cristã e cabalística.
Segundo as escrituras, os povos amorreus, por volta de 1900 a.C., adoravam Moloque. Há quem diga[quem?] que nos rituais de adoração havia atos sexuais e sacrifícios de crianças. Estas eram jogadas em uma cavidade da estátua de Moloque, onde havia fogo consumindo assim a criança viva[1]. Ele era, ao mesmo tempo, um fogo purificador, destruidor e consumidor. A aparência de Moloque era de corpo humano com a cabeça de boi ou leão, no seu ventre havia uma cavidade em que o fogo era aceso para consumir sacrifícios. Muitos povos adoravam Moloque, porém com o fortalecimento do povo Hebreu e de outros reinos, estes povos foram desaparecendo, deixando o costume de adoração a Moloque.
Pelas ordens de Deus dadas ao povo hebreu através de Moisés, era proibido, expressamente, a adoração a Moloque, bem como também o sacrifício de crianças a ele, sendo este severamente punido (Lv 20,2-5).
Os gregos antigos identificaram este deus cananeu, adorado pelos cartagineses com sacrifícios de bebês, com Cronos[2].
Antes tomastes o tabernáculo de Moloque, E a estrela do vosso deus Renfã, Figuras que vós fizestes para as adorar. Transportar-vos-ei, pois, para além da Babilônia. Atos 7:43
A origem do deus estrela Renfã
Todos os demônios que hoje estão atuando no governo mundial primeiramente foram expulsos do céu durante a batalha entre os Anjos de Deus e os Anjos de Lúcifer.
E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; (Apocalipse 12 : 7)
Quando Lúcifer ( agora satanás) foi expulso do céu ele levou consigo vários anjos que podem ser encontrados em diversas passagens da Bíblia que são: Belzebu, Baal, Legião, Mamom, Rainha dos céus, Renfã, etc.
Renfã não possui a forma de um anjo e sim de uma estrela. A sua descrição encontra-se no livro de atos:
Antes tomastes o tabernáculo de Moloque, E a estrela do vosso deus Renfã, Figuras que vós fizestes para as adorar. Transportar-vos-ei, pois, para além da Babilônia. (Atos 7 : 43)
A estrela Renfã fez parte do trono de Lúcifer devido a sua beleza única, pois não existia outro anjo no céu com essa forma. O trono de lúcifer também era o mais belo e formoso do Jardim do Éden rodeado de objetos preciosos e únicos assim como renfã:
Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. (Ezequiel 28:13)
Existe uma estrela no livro de apocalipse que recebe uma condenação única. Ela cai do espaço sozinha destruindo a terça parte dos rios e fontes das águas:
E o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas. E o nome da estrela era Absinto, e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas. Apocalipse 8 (10: 11)
Todos os demônios quando foram expulsos do céu foram desglorificados e Renfã recebeu um revestimento tão amargo que contaminou as águas, por esse motivo o Apóstolo João descreve essa estrela como um Absinto.
As demais estrelas simplesmente cairão na terra todas juntas como no vesículo abaixo:
E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. (Apocalipse 6 : 13)
Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom. 1 Reis 11:7
Quemós
Nabu
Nabu é uma divindade da mitologia suméria. É o deus da escrita e da sabedoria[1]. É o filho de Marduk e casado com Tashmetum[1].
É mencionado na Bíblia como Nebo[2].
Então vieram dois homens, filhos de Belial, e puseram-se defronte dele; e os homens, filhos de Belial, testemunharam contra ele, contra Nabote, perante o povo, dizendo: Nabote blasfemou contra Deus e contra o rei. E o levaram para fora da cidade, e o apedrejaram, e morreu. 1 Reis 21:13
E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? 2 Coríntios 6:15
Belial
Apocalipse 9:11
E também a Maaca, sua mãe, o rei Asa depôs, para que não fosse mais rainha, porquanto fizera um horrível ídolo, a Asera; e Asa destruiu o seu horrível ídolo, e o despedaçou, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom. 2 Crônicas 15:16